Enfermagem 100.3
Patologia Geral
Prof. Flávio Furtado de Farias
Faculdade Leão Sampaio
Revista de Patologia e Medicina Laboratorial - Fernanda Blauth; Gustavo M. Lara; Sandrine C. Wagner; César L. Reichert
Associação entre fatores de risco cardiocascular e proteína C-reativa em mulheres idosas.
Fichamento de esboço.
Existem muitas evidências sobre o papel do processo inflamatório na fisiopatogenia da aterosclerose, sendo a inflamação o seu fator desencadeador. Níveis plasmáticos de marcadores inflamatórios, particularmente a proteína C-reativa (PCR), mostram-se preditivos para angina instável, infarto do miocárdio e morte súbita em indivíduos adultos e idosos, com ou sem doença cardiovascular (DCV).
PCR é uma proteína hepática, produzida sob estímulo da interleucina 6, que desempenha papel primordial na resposta imune inata humana.
Vários estudos vêm demonstrando a relação entre os níveis de PCR e a morbimortalidade associada às DCVs. Ela é capaz de ativar o sistema complemento e que está relacionada com efeitos pró-coagulantes, efeitos pró-inflamatórios e que, ao se ligar a moléculas expostas nas células e desencadear a ativação do complemento, ela possa exacerbar o dano tecidual.
O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e a American Heart Association (AHA) estabeleceram que indivíduos adultos com valores de PCR > 3mg/l têm risco cardiovascular 2 vezes maior que pessoas com níveis <>
A mensuração de marcadores inflamatórios tem sido proposta para melhorar a predição de DCVs com base em fortes evidências do papel da inflamação na patogênese de tais eventos. Mais de um terço das patologias ocorre na ausência dos fatores de risco tradicionais, que incluem hipertenção arterial, lipoproteínas aterogênicas, exposição ao tabaco e hiperglicemia.
A PCR esteve relacionada com marcadores de obesidade em mulheres idosas. A eficácia da PCR como marcador preditivo, o emprego da dosagem dessa proteína pode ser especialmente importante como ferramenta auxiliar na prevenção de tais patologias.
O objetivo deste estudo foi determinar a existência de associação entre fatores de risco cardiovascular e níveis de PCR em mulheres idosas.
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