A pancreatite aguda é uma inflamação do pâncreas, de aparecimento súbito, que pode ser ligeira ou mortal.
Normalmente, o pâncreas segrega suco pancreático para o duodeno através do canal pancreático que contém enzimas digestivas na forma inativa, além de um inibidor que impede que qualquer enzima possa ser ativada no seu caminho para o duodeno. A obstrução do canal pancreático interrompe o fluxo do suco pancreático.
Quando as enzimas ativadas acumulam-se no pâncreas, ultrapassam a capacidade do inibidor e começam a digerir as próprias células pancreáticas, provocando uma grave inflamação.
A lesão pancreática pode permitir as enzimas sair e penetrar na corrente sanguínea ou na cavidade abdominal, onde provocam irritação e inflamação do revestimento da cavidade ou de outros órgãos.
Os cálculos biliares e o alcoolismo são responsáveis por quase 80 % dos internamentos hospitalares por pancreatite aguda. As mulheres sofrem pancreatites de causa obstrutiva quase duas vezes mais que os homens, enquanto nestes a pancreatite de origem alcoólica é seis vezes mais freqüente. Os cálculos biliares que provocam pancreatite aguda podem ficar retidos no esfíncter durante algum tempo, bloqueando assim a saída do canal pancreático.
Normalmente, o pâncreas segrega suco pancreático para o duodeno através do canal pancreático que contém enzimas digestivas na forma inativa, além de um inibidor que impede que qualquer enzima possa ser ativada no seu caminho para o duodeno. A obstrução do canal pancreático interrompe o fluxo do suco pancreático.
Quando as enzimas ativadas acumulam-se no pâncreas, ultrapassam a capacidade do inibidor e começam a digerir as próprias células pancreáticas, provocando uma grave inflamação.
A lesão pancreática pode permitir as enzimas sair e penetrar na corrente sanguínea ou na cavidade abdominal, onde provocam irritação e inflamação do revestimento da cavidade ou de outros órgãos.
Os cálculos biliares e o alcoolismo são responsáveis por quase 80 % dos internamentos hospitalares por pancreatite aguda. As mulheres sofrem pancreatites de causa obstrutiva quase duas vezes mais que os homens, enquanto nestes a pancreatite de origem alcoólica é seis vezes mais freqüente. Os cálculos biliares que provocam pancreatite aguda podem ficar retidos no esfíncter durante algum tempo, bloqueando assim a saída do canal pancreático.
Sintomas:
Intensa dor abdominal;
Náuseas;
Aspecto doentio e suado;
Pulso acelerado respiração rápida e profunda;
A tensão arterial pode ser alta ou baixa;
Perda de consiência;
Diagnóstico:
No exame físico, percebe-se muitas vezes que os músculos da parede abdominal estão rígidos. Quando se examina o abdômen o médico pode aperceber-se de uma diminuição dos ruídos intestinais.
A tomografia axial computadorizada (TAC) é particularmente útil para detectar alterações no tamanho do pâncreas e é usada em casos graves e complicados, como uma tensão arterial muito baixa. As imagens da TAC são tão claras que ajudam o médico a estabelecer um diagnóstico rigoroso.
A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica técnica radiológica que mostra a estrutura do canal biliar comum e do canal pancreático.
Tratamento:
Pacientes com pancreatite aguda moderada deve evitar o consumo de alimentos e de água porque isso estimula o pâncreas a produzir mais enzimas. Os líquidos e nutrientes são administrados por via endovenosa.
Por vezes, durante os primeiros dias de uma pancreatite aguda grave pode ser necessário intervir cirurgicamente.
Quando a pancreatite aguda é conseqüência de cálculos biliares, o tratamento depende da sua gravidade. Se a pancreatite for moderada, a extração dos cálculos geralmente pode ser adiada até que os sintomas desapareçam. A pancreatite grave causada por cálculos biliares pode ser tratada com endoscopia ou cirurgia. O procedimento cirúrgico consiste na eliminação da vesícula biliar e na limpeza dos canais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário